Noite!
Não vejo as tuas estrelas salpicarem-te de luz.
Não encontro a tua lua, o farol que me guia através da escuridão.
Não vejo as tuas estrelas salpicarem-te de luz.
Não encontro a tua lua, o farol que me guia através da escuridão.
Noite
Escura e fria, porque me deixas ficar aqui?
Assim?
No meio do nada, envolta deste silêncio ensurdecedor.
Noite
Entrego a ti o meu corpo nu, abandonada sobre a terra, na esperança que alguém o veja e lhe tire a alma…
Levando-me para longe daqui, sobre o oceano tranquilo, numa viagem para além das nuvens.
O meu corpo vazio, coberto de gotas de orvalho, desperta da dormência da noite para o fim da escuridão.
No horizonte, o dia, suavemente quer rasgar-te…noite triste, que hoje ocultastes a luz, gelaste-me a alma e deixaste-me morrer envolta de um silêncio oco.
Espero encontrar-te de novo
Uma noite diferente, onde as estrelas iluminam-me os passos e a lua me guie até aos sonhos que sempre acalentamos juntos, envoltos num abraço, num sono tranquilo!
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